O Programa da Reconstrução em Alagoas continua emperrado. Dois anos após as enchentes, os desabrigados permanecem sem as casas e os então aliados políticos passaram a trocar farpas publicamente. O coordenador do programa, o vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), afirmou que o motivo da demora seria a não entrega dos cadastros das pessoas que serão beneficiadas com as novas moradias, cuja responsabilidade compete aos municípios atingidos.
No entanto, em uma reunião realizada ontem na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os prefeitos afirmaram que a morosidade se deve a uma deficiência no próprio sistema e ao governo do Estado, que teria se atrapalhado no início da reconstrução.
As informações são da Gazeta de Alagoas.
“Estamos chocados com a acusação do Nonô”, afirmou o prefeito de Cajueiro, Palmery Neto (PSD), que preside a AMA. Segundo o gestor, o vice-governador participou de várias reuniões entre os municípios e sabe como está a situação. “Que eu saiba, todos os municípios estão em dia com os cadastros, que já foram entregues à Caixa Econômica Federal”.
Alternativa
Prefeitos contaram que chegaram a sugerir à Caixa que os beneficiados ocupassem logo as novas residências, mas o banco alegou que não se trata de uma doação, mas, sim, venda