A Defensoria Pública ameaça pedir a prisão de gestores da saúde em Maceió, caso uma decisão judicial não seja posta em prática: o tratamento médico a uma idosa, de 84 anos, que está há seis meses em uma cama à espera de tratamento após a quebra do fêmur- um osso da perna.
A cirurgia deveria ter sido paga pela Secretaria Municipal de Saúde, o que não aconteceu. Dona Eulália precisa de uma câmera hiperbárica para agilizar a cicatrização. O procedimento deveria ter acontecido em três dias. Jé se passaram 180.
“Nossa preocupação é com o tempo e o agravamento da ferida que toma conta da perna da minha mãe, o que pode resultar na amputação do membro. O tratamento é caro e a família não tem como arcar. Por isso, recorremos à Defensoria Pública, que agilizou a ação. Mas, até agora o município não adiantou nada quanto ao procedimento de saúde. Quando ligamos, dizem que estão resolvendo e apenas mandam aguardar”, disse a filha de dona Eulália, Valda Gomes.
A defensora pública Manuela Carvalho ameaça punir os gestores com um pedido de prisão. E vai à Justiça para bloquear os repasses à Prefeitura de Maceió, caso a situação persista.
O tratamento custa R$ 6 mil (R$ 300 por seção). Ela precisa ser submetida a 20 seções.