Após entrevista do governador Renan Filho (MDB) à revista IstoÉ, o Ministério Público de Alagoas também resolveu se posicionar sobre a presença de militares nos protestos pró-Bolsonaro no dia 7 de setembro.
Diz o MP, em nota divulgada pela assessoria:
De acordo com o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, o direito à livre manifestação de pensamento é assegurado constitucionalmente a qualquer cidadão brasileiro, porém, envolver-se em atos políticos, fazendo alusão às corporações ou instituições nas quais os policiais estão vinculados, é proibido, diz o MP em nota.
Tanto o governador quanto o MP ignoram outra ameaça: arruaceiros da elite alagoana dispostos a levar violência para as ruas de Maceió.
Áudios que circulam nas redes sociais atestam os discursos de ódio. Nosso blog também falou sobre isso.
Tanto o governador quanto o chefe do Ministério Público de Alagoas, Márcio Roberto, moram na orla da capital alagoana.
E o endereço mais chique da cidade nem é tão grande nem tem tanta gente assim para que os dois não saibam quem são estas criaturas.
Ontem, Renan Filho abriu investigação para saber se existe relação entre organizações criminosas e protestos de familiares de presos.
Por acaso estes familiares são pobres ou miseráveis. Gente comum demais e muito importante para as instituições e pessoas que farejam crimes.
Por que não há o mesmo com os criminosos em potencial, que prometem fazer o “caldeirão ferver” no corredor Vera Arruda?
Renan Filho e Márcio Roberto serão os principais responsáveis, caso Maceió vire um campo de guerra no dia 7 de setembro.
Avisos não faltaram.