O clima de “já ganhou” de Renan Filho (MDB) anima o senador Fernando Collor (PROS), que disputa a reeleição com o governador.
Renan Filho comanda a máquina pública estadual, hoje com mais de R$ 5 bilhões em caixa, atraindo prefeitos e vereadores. O Palácio República dos Palmares, aliás, ao montar os eventos com o governador, liga a calculadora: a ordem é somar muitos gestores municipais.
Também existe a tarefa de chamar gente para discursar repetindo “Renan senador” a todo o instante.
E Renan Filho sempre fala de Lula, de Renan Calheiros, da CPI da Covid. E criticando Bolsonaro, associado à inflação, preço da carne e do gás, salário minimo abaixo do mínimo.
É o jogo do proselitismo eleitoral sendo jogado.
E Collor?
Elle já viu esta cena.
– Ronaldo Lessa era governador em 2005. Renunciou e disputou o Senado com Collor. Perdeu.
– Teotonio Vilela Filho era governador em 2014. Desistiu de concorrer ao Senado porque as pesquisas eram desanimadoras ao tucano. Collor foi reeleito.
O senador quer Renan Filho entrando na onda de “senador por antecipação”, como Lessa e Téo Vilela.
O passado pode repetir o futuro.
Ou não?