O governador de Alagoas foi o único do Nordeste a não assinar pedido para Jair Bolsonaro prorrogar estado de calamidade por mais 6 meses. O decreto atual que foi proposto pelo presidente da República e aprovado pelo Congresso vale até 31 de dezembro.
O decreto permite aumento de gastos e descumprimento da meta fiscal.
17 governadores assinaram o pedido.
“Neste desafiador momento, em que vivenciamos o aumento do número de casos da doença [Covid-19], com elevação da taxa de transmissibilidade em várias regiões brasileiras, alto percentual de utilização de leitos clínicos e de terapia intensiva, e crescimento diário do número de óbitos, faz-se necessário o reconhecimento de que o país ainda se encontra em estado de calamidade pública”, argumentaram os governadores no pedido, segundo mostra o G1.
“Diante do exposto, apresentamos proposta de prorrogação, por mais 180 dias, do reconhecimento do estado de calamidade pública, uma vez que essa medida asseguraria a continuidade de ações de proteção àqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social e que necessitam de auxílios correspondentes neste momento”, acrescentaram os governadores.
Renan Filho está em franca campanha de reaproximação com Jair Bolsonaro. A questão é eleitoral: ele disputa vaga ao Senado em 2022 com o senador Fernando Collor, que investe na proximidade com o presidente da República. Ele quer a reeleição.
