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Política em 2025: luz versus trevas

A junção de política arcaica com fundamentalismo religioso está ferindo o mundo.

Os órgãos internacionais e mesmo as nações signatárias dos Direitos Humanos Internacionais não estão conseguindo intervir nos processos geradores de mortes e diásporas.

Sem citar até este momento onde estes eventos estão a ocorrer, certamente, você leitor, já identificou.

O que precisamos de mais acuidade para identificar são as células extremistas que estão se desenvolvendo em nosso entorno, coberta por uma ideologia de ódio ao trabalhador, ao diferente, aos que clamam por igualdade de direitos para existirem na casa comum.

O projeto truculento de domínio do mundo mapeou o senso religioso e se infiltrou na lideranças, para através delas propagar o êxodo da fé amorosa, substituindo por uma vivência de fé baseada no fanatismo, ufanismo e assepsia social.

A violência da fé cega não é novidade nas linhas da história.

Casada aos interesses políticos e econômicos de uma classe social desumanizada, hedonista, consumista, que materializa a ideia de Deus na perspectiva dos seletivos classificados como missionários e ungidos, a religião faz plataforma segura para a evolução da dor global, que atropela direitos e destrói os paradigmas de proteção à infância em nome do poder absoluto que perseguem.

Deus está vestido com as armas do autoritarismo sionista, com o ódio trumpista ao estrangeiro e todas as insígnias da guerra que atropelam este século.

Deus saiu do povo para o poder.

Quem levou Deus a fazer esta escolha?

As narrativas humanas. Aquelas que se utilizam da ignorância, no analfabetismo, do vazio existencial e espiritual que grassa nesta sociedade manipulada.

Precisamos de mais vozes contrárias a este canto obscuro e medieval.

As luzes se fazem necessárias mais uma vez.

A humanidade não prescinde da iluminação porque a treva ronda com fuzis e cânticos de fascínio, impondo medo e obediência.

Cante a liberdade! A seu modo, defenda a vida. A Terra é nossa morada comum, não foi criada pelo capitalismo beligerante, pelos políticos enfurecidos, nem mesmo pela maioria covarde.

Uma fagulha tem mais poder que a escuridão. Acenda a sua luz e retire debaixo da mesa, porque a hora chegou.

 

 

 

 

 

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