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Poder da Assembleia, Paulo Dantas e o destino de Celso Luiz

O apoio dos deputados para a reeleição de Paulo Dantas ao Governo vai definir o futuro das urnas locais.

Pouco conhecido, a não ser na Bacia Leiteira, Paulo Dantas já confessava a alguns em 2018 que seu objetivo era ser governador-tampão e disputar a reeleição.

Talvez por escolha do seu grupo ou das incertezas na Assembleia Legislativa, o deputado passou quatro anos sendo candidato dele mesmo, entre as quatro paredes do casarão da praça Dom Pedro 2o.

Por sorte (será?), o principal oponente do “dantismo” (!) é Rodrigo Cunha (PSDB), cujo primeiros quatro anos no Senado são tão vazios quanto os encaminhamentos de Paulo Dantas em pautas sociais. E a memória do guia eleitoral é maligna.

Chegamos a 2021. Paulo Dantas repete a estratégia de Celso Luiz, o ex-todo poderoso presidente da Assembleia, que tinha os deputados em peso na sua eleição a vice de João Lyra no ano de 2006. Perdeu e virou carne de caça na Operação Taturana.

Rodrigo Cunha e JHC têm relativa facilidade, ao menos neste ponto, nas eleições de 22: a credibilidade da Assembleia na hora de pedir votos para o Executivo tem o mesmo valor de uma nota de três reais. Os dois surfaram no cenário local criticando a Assembleia. Ponto para eles.

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