O desencadear de uma crise reflete a curto prazo na história do cidadão mediano e mais ainda, na do pobre.
Quando essa crise é associada a elementos políticos em conchavo com os setores empresariais, as seguridades se tornam alvo primeiro, e o combate aos direitos adquiridos entra na pauta.
O sistema político brasileiro devora as conquistas sociais dos trabalhadores e dos cidadãos por todos os ângulos. Em breves dias nos veremos com menos recursos monetários, mas também com menos acesso, menores possibilidades, porque assim o determina o mercado.
Porém, tudo pode ficar muito pior, quando segmentos religiosos fundamentalistas se arvoram em legisladores comprometidos apenas com seus redutos eleitoreiros, e interferem legalmente na materialidade cultural da nação.
Muitas são as desditas desse instante.
Se algo de bom pode ser tirado disso podemos considerar a resistência que brota, mas efetivamente, o melhor será refazer os caminhos através do voto.
Sim, povo bom do Brasil, que já está pagando “o pato” da imaturidade social e política que porta consigo, vamos aproveitar o pleito do ano curso para não eleger partidos envolvidos no golpe contra a democracia; nas proposituras do atraso na postura e na mentalidade, em nome de crenças religiosas circunscritas.
No bojo, não cometamos a indignidade de apoiar qualquer candidato que esteja envolvido no palco de horrores do presente, mesmo que esse envolvimento signifique “apenas” apoiar os piores.