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PM de Alagoas expulsa mulheres que protestavam contra Lira

O movimento Olga Benário carregava faixas e cartazes contra a PL do estuprador. Protestava no encontro de mulheres parlamentares de países que compõem o G20.

Este evento acontece em Maceió até esta terça-feira, 2 de julho.

O grupo escreveu o nome de Arthur Lira, anfitrião do evento feminino na capital alagoana, mostrando – aliás – o que mostraram: o presidente da Câmara quis dar urgência ao projeto de lei que transformaria mulheres em homicidas, se resolvessem abortar em qualquer caso.

O movimento Olga Benário, então, denunciou que Lira apoia a ação dos estupradores.

A PM de Alagoas foi chamada ao local do evento internacional de mulheres, com ordem de escorraçar educadamente o pessoal.

O jornalista Felipe Farias escreveu que o episódio expôs “a face não democrática do condutor de uma das Casas do Congresso Nacional”.

Ora, amigos e amigas leitores. Um dos maiores defensores do semi-presidencialismo do Brasil é Arthur Lira. E o que é o semipresidencialismo lirista se não construir no Brasil uma democracia sem o povo, já que o Presidente da República teria as funções usurpadas por um primeiro-ministro, escolhido pelo congresso.

Um regime que o deputado garante que será muito bom. Tão bom quanto a autonomia do Banco Central e o teto de gastos.

Bom para a turma dos negócios, lógico.

 

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