BLOG

Plano emergencial contra pobreza não sai do papel, mas virou promessa eleitoral

Três meses depois da aprovação, via Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social, de um grupo de trabalho para ações emergenciais à população abaixo da linha da pobreza, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecoep), este grupo ainda não apresentou um plano para uso de recursos do fundo.

A decisão de formar um grupo de trabalho veio em 19 de agosto.

O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Zumbi dos Palmares (CEDECA) é quem busca esclarecimentos desde o começo da pandemia: afinal se existe dinheiro no Fecoep, por que não existe um plano emergencial para o uso destes recursos?

O Governo responde: a verba está sendo usada para a construção de hospitais. E houve distribuição de cestas básicas.

O CEDECA diz que isso é muito pouco porque o dinheiro disponível no fundo pode ser usado para mais ações, desde que exista um plano de trabalho.

Plano que deveria ser elaborado por “Josealdo Tonholo, Reitor da
Universidade Federal de Alagoas e coordenador do grupo de trabalho;
Josirlene Soares Pereira de Mello Feitosa [Jó Pereira] Deputada Estadual; Suely
Aparecida Baraldi Sobral, representante da Pastoral da Criança no Estado de
Alagoas; e Silvio Romero Bulhões Azevedo, Secretário de Estado da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social”, conforme o pedido de explicações do CEDECA.

O uso do dinheiro do Fecoep entrou na campanha eleitoral.

Alfredo Gaspar de Mendonça prometeu pagar R$ 100 por família, bancado pelo Fecoep, em um auxílio municipal.

Promessa que acontece no meio da ausência deste plano emergencial.

Por que este plano não está em prática?

Eis a questão.

 

 

SOBRE O AUTOR

..