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Pinheiro: Defensoria e MP buscam, na Justiça, inverter tempo para moradores serem indenizados

A Defensoria Pública de Alagoas espera conseguir, na Justiça, uma antecipação de tutela para que os moradores dos bairros atingidos pelo afundamento do solo em 3 bairros de Maceió sejam indenizados “o mais rápido possível”, com o bloqueio de ativos da Braskem.

“É uma economia de 10 anos para um processo nestas condições. O que queremos é inverter o ônus do tempo”, explicou o defensor-Geral, Ricardo Melro.

Ele diz que não dá para se repetir o que aconteceu em Mariana, em Minas, onde as famílias vítimas do rompimento da barragem ainda não foram indenizadas.

Para se chegar a este ponto, Melro disse que foi encaminhada para a Justiça a ação principal (a que tramita atualmente é a cautelar).

Basta a decisão de 1 juiz para que o dinheiro bloqueado da fábrica comece a ser usado para as indenizações.

Mas, antes, é contratada uma empresa que avalia os danos de cada morador e sua casa ou apartamento.

Por outro lado, a Defensoria e o Ministério Público Estadual definiram que cada pessoa vai receber R$ 100 mil de indenização por danos morais.

Há uma preocupação do defensor geral: o descrédito para o poder Judiciário, se o modelo seguido for o da tragédia de Mariana- ainda no limbo da impunidade.

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