Pesquisadores analisam qualidade de ostras vendidas em praias do Estado

Diana Monteiro – assessoria

Está em desenvolvimento no curso de Medicina Veterinária da Unidade de Ensino de Viçosa pesquisa que avalia a qualidade higiênico-sanitária de ostras cruas comercializadas em praias da região metropolitana e do litoral alagoano mais frequentadas por turistas e população local. A coordenadora da pesquisa Elizabeth Sampaio, informa que a primeira coleta do material foi feita nas praias de Pajuçara, Ponta Verde, Paripueira, Barra de São Miguel e Francês, e foi avaliada a qualidade do alimento que é de fácil contaminação.

“Nas praias alagoanas, os frequentadores têm o hábito de consumir ostra crua. Como se trata de um molusco filtrador, que pode carregar diversos microorganismos com riscos de causar, entre outros sintomas, transtornos gastrointestinais, como náusea, vômitos, diarreias, febre e dores de cabeça, resolvemos realizar o estudo para avaliar sua qualidade. Entretanto, esses danos à saúde dependem da contaminação do produto, da quantidade ingerida e das condições imunológicas de cada indivíduo, entre outros fatores”, destaca Elizabeth Sampaio, que é docente da graduação em medicina Veterinária.

Ela considera a pesquisa uma importante contribuição para a área de saúde pública, com reflexos econômicos para as inúmeras famílias que têm na comercialização do produto o único ou principal meio de subsistência. “Não há dúvida de que, a partir do momento em que se fornece um alimento seguro e com qualidade, a comercialização tende a crescer. O consumidor passa a comprar mais o produto com a qualidade de consumo assegurada”, enfatiza a pesquisadora.

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