Pesquisadora da Universidade Federal de Alagoas ganha o 4º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química

Marília Oliveira Fonseca Goulart vence premiação oferecida pela Sociedade Americana de Química pelo seu trabalho nas áreas de compostos biológicos e produtos naturais

Washington (EUA), 18 de novembro de 2021 – A pesquisadora Marília Oliveira Fonseca Goulart, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) venceu o 4º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química e Ciências Relacionadas, oferecido pela Sociedade Americana de Química (ACS, sigla em inglês), em parceria com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

Rafaela Salgado Ferreira ganhou na categoria Líder Acadêmica pelo seu trabalho no nas áreas de compostos biológicos e produtos naturais. Também foram premiadas Nubia Boechat, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Rafaela Salgado Ferreira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O prêmio tem o objetivo de promover a igualdade de gênero em ciência, tecnologia, engenharia e matemática no Brasil e de avançar na compreensão do impacto da diversidade na pesquisa científica e no campo da química. As vencedoras serão homenageadas nesta terça-feira (23/11), às 17h, durante cerimônia virtual na 44ª Reunião Anual da SBQ.

“É uma grande honra assistir à crescente aceitação e reconhecimento do prêmio no Brasil, com um número maior de inscritos a cada ano. Isso demonstra a importância desta premiação para as mulheres na comunidade científica e reforça o compromisso da ACS em promover as contribuições das mulheres cientistas no país”, afirma Denise Ferreira, gerente nacional do CAS para o Brasil.

“Esta é a quarta edição do Prêmio Mulheres Brasileiras na Química, e estou orgulhosa que em poucos anos essa iniciativa rapidamente se tornou uma verdadeira celebração da química brasileira”, diz Bibiana Campos Seijo, editora-chefe e vice-presidente da C&EN e presidente do C&EN Media Group. “Esta parceria entre a ACS e a SBQ não para de crescer, e este ano recebemos um número recorde de nomeações vindas de todo o país e representando todas as disciplinas dentro da área da química”.

Cada vencedora receberá de US$ 2 mil (cerca de R$ 11 mil) em dinheiro, um SciFinder ID válido por 3 anos, assinatura gratuita da ACS por 3 anos e um certificado de prêmio e troféu.

As vencedoras do 4º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química

Marília Oliveira Fonseca Goulart – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Vencedor na categoria Líder Acadêmica. Este prêmio reconhece uma acadêmica que fez contribuição importante para o impacto global e social na pesquisa científica em química. Seu trabalho abrange áreas como mecanismos de compostos biologicamente ativos, sensores químicos, biomarcadores de estresse oxidativo e produtos naturais.

Rafaela Salgado Ferreira – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Vencedor na categoria Líder Emergente. Este prêmio reconhece as realizações de uma jovem cientista química ou empresária de destaque. Ela está sendo homenageada por sua pesquisa para o desenvolvimento de medicamentos. Rafaela tem contribuído para a descoberta de novas classes de inibidores enzimáticos como potenciais tratamentos para doenças parasitárias e infecções virais, o desenvolvimento de ferramentas computacionais para o planejamento de medicamentos e a validação e caracterização de alvos terapêuticos.

Nubia Boechat – Fundação Oswaldo cruz (Fiocruz)

Vencedor na categoria Líder na Indústria. Este prêmio reconhece a profissional que trabalha na indústria química cujas pesquisas e inovações criativas levaram a descobertas que contribuíram para o sucesso comercial e para o bem da comunidade e da sociedade.
Boechat é vice-diretora de educação, pesquisa e inovação da Fiocruz, onde coordena projetos estratégicos de novos medicamentos para o tratamento de doenças como leucemia e Aids. Ela também está envolvida na criação do Centro Nacional de Referência para Síntese de Drogas da Fiocruz.

1º Prêmio Mulheres Latino-americanas na Química

Este ano, a ACS lançou também o 1º Prêmio Mulheres Latino-americanas na Química, em parceria com a Federação Latino-americana de Associações Químicas (FLAQ). Entre as vencedoras está a brasileira Clarissa Piccinin Frizzo, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS). A pesquisadora Vanderlan Bolzani, da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) recebeu um reconhecimento especial por seu trabalho.

Entre as vencedoras do prêmio latino-americano destaca-se também a cubana Hilda Elisa Garay Pérez, que desenvolveu um tratamento para reduzir a infecção provocada pela Covid-19 e foi amplamente utilizado em Cuba e países da América Latina. Garay foi inclusive parabenizada pelo presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, pela sua premiação.

Sobre a ACS e seus parceiros

A American Chemical Society (ACS) é uma organização sem fins lucrativos, licenciada pelo Congresso dos EUA. A missão da ACS é promover o empreendimento químico mais amplo e seus profissionais para o benefício do planeta e de sua população. A Sociedade é líder global no fornecimento de acesso a informações e pesquisas relacionadas à química por meio de várias soluções de pesquisa, periódicos revisados por parceiros, conferências científicas, e-books e periódicos semanais de notícias sobre Química e Engenharia. Os periódicos da ACS estão entre os mais citados, mais confiáveis e mais lidos na literatura científica. Entretanto, a própria ACS não realiza pesquisas químicas. Como especialista em soluções de informação científica (incluindo SciFinder® e STN®), sua divisão CAS capacita pesquisa, descoberta e inovação global. Os escritórios principais da ACS estão em Washington, D.C. e Columbus, Ohio.

Prêmio Mulheres Brasileiras na Química e Ciências Relacionadas
Quando: terça-feira, 23 de novembro
Horário: 17h
Onde: plataforma virtual da SBQ. Saiba mais em http://www.sbq.org.br/44ra/

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