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PC ainda não sabe autor de disparo contra cinegrafista da Band

A Polícia Civil fluminense ainda não identificou o autor do disparo que feriu gravemente o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, durante protesto contra o aumento das passagens, realizado na noite de quinta-feira, 6, na estação ferroviária Central do Brasil, centro do Rio.

Segundo a PC, o que atingiu o cinegrafista foi um rojão de vara. Está descartado que policiais tenham sido os autores do crime.

“Os artefatos usados pela polícia podem até causar ferimentos, se usados de forma inadequada. Mas não produzem nem luz nem calor semelhantes ao do rojão que explodiu ontem”, explicou Elington Cacella, inspetor de polícia, técnico em explosivos e integrante do Esquadrão Anti-Bombas da Polícia Civil do Rio.

Peritos do Esquadrão Antibomba recolheram nesta sexta, 7, no local em que Andrade foi atingido, dois fragmentos de plástico preto que afirmam ser parte do artefato que feriu o jornalista. Os peritos fizeram um teste acionando rojões de vara e essas explosões causaram efeito visual idêntico ao que mostram as imagens registradas no momento em que o cinegrafista foi atingido. Esse tipo de artefato é vendido livremente, mas seu uso em local público depende de autorização prévia de autoridade competente, como o Corpo de Bombeiros.

Durante os protestos que começaram em junho passado, tem sido comum o uso desse tipo de rojão, segundo a polícia. Nesta sexta, antes da explosão que feriu Andrade, pelo menos um outro artefato idêntico já havia sido acionado no saguão da estação ferroviária Central do Brasil.

As informações são do Estadão

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