50 alunos da rede pública de ensino em Alagoas viajam a Europa para um programa de intercâmbio que dura 1 mês. “O governador Paulo Dantas proporciona uma experiência histórica…”, comemora o chefe do Executivo que elegeu o trabalho diário e o acordar cedo como metas administrativas.
Mas, e depois disso, quando voltarem a Alagoas? Estes estudantes, maioria pobres, volta a rede estadual, enfrentando a cruel e desigual concorrência já na disputa por uma vaga na universidade ou faculdades. Depois o poderoso Q.I (Quem Indica): afinal, quem vai indicá-los a boas funções na máquina pública estadual, quase sempre preenchidas por amigos ou parentes?
Estes alunos provam que existe talento e capacidade criativa, mesmo nas massacradas escolas públicas.
E não aproveitar estas condições nascidas na adversidade e sem nenhum mérito do poder público, governador, é corrigir uma injustiça. É incentivar 50 famílias a buscarem os próprios caminhos e deixarem, num futuro próximo, a pobreza.
Por que não aproveitá-los na gestão ou entidades parceiras depois do intercâmbio? Existe esta possibilidade…