Paulo Bandeira: Depoimento de policial civil complica defesa dos réus

O depoimento do policial civil Eraldo Henrique dos Santos, durante julgamento do assassinato do professor Paulo Bandeira, piorou a situação dos réus Ananias Lima e Geraldo Augusto, os policiais militares acusados de executar o professor, acorrentado e queimado vivo no próprio carro.

O policial civil negou que os militares estivessem no posto de combustíveis do ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, no dia 2 de junho, quando Bandeira desapareceu. Os militares trabalhavam no posto.

“Eu fiquei no posto das 9h30 às 18h. Depois, fui para a faculdade com o filho do Adalberon em Maceió, deixando Satuba às 23h e indo para o 3º Distrito Policial em Maceió, onde estava lotado”, afirmou Eraldo.

De acordo com o policial, Adalberon ficava “descontrolado” quando bebia. E negou que seu depoimento, na época do crime, tivesse sido orientado pelo delegado Cícero Lima, que conduzia as investigações do assassinato.

.