100 dias de Jair Bolsonaro no poder.
Faz 100 dias que o Presidente da República está preso ao Palácio do Planalto.
Não vai a eventos públicos.
O Bolsonaro carregado dos ombros nos aeroportos deixou de existir.
A cada 4 pessoas, uma está desempregada.
A cada quatro pessoas, uma está na pobreza.
Faz 100 dias que o governo não consegue aprovar sua pauta única: a reforma da Previdência.
Paulo Guedes ameaçou deixar o governo; Bolsonaro queixou-se: não nasceu para ser presidente.
Há 100 dias, contas de grande influência nas redes sociais, controladas pelo Palácio do Planalto, misturam ataques à imprensa, aos institutos de pesquisa, à divulgação de mentiras e a uma repetição cansativa dos crimes de Lula.
Lula está preso há um ano. As provas contra ele são questionadas no mundo jurídico.
Quem o prendeu, Sérgio Moro, é ministro da Justiça sem um plano de segurança para o Brasil, o país mais mata no mundo.
Moro também está preso. Era aplaudido em aeroportos e restaurantes.
Sua auto-imagem cansou.
E o movimento ‘Lula Livre’ vai convencendo mais pessoas sobre a injustiça do cárcere: intelectuais e juristas endossam a tese pelo mundo e visitam Lula em Curitiba.
Preso, Lula está livre.
Solto, Bolsonaro ficou preso às comparações diárias ao ex-presidente e às bolhas do poder, que não permitem mais que ele saia às ruas e seja aclamado como mito.
Bolsonaro está cada vez mais só.
Como Collor ficou antes do impeachment.