A história tem boca grande e garganta engolidora de pessoas. Por mais poderoso, endinheirado, influente que um indivíduo seja, sua presença no mundo tem começo e terá fim.
Menos alguns.
Existem pessoas que dividem o tempo cronológico, com seu antes e seu depois.
Tem gente que vira nome de leis, remédios, descobertas científicas.
Gente também marca a história do mundo com posicionamentos políticos.
Se existe um fato que me alegra pessoalmente neste momento histórico do Brasil, é estar nas fileiras das gentes que não apoiaram o golpe, não aplaudiram a prisão política de Lula e não votaram em Bolsonaro.
Mas este texto é para falar de Lula, o mais novo Cidadão Honorário de Paris, um título de honra e reconhecimento internacional a personalidades que sofrem retaliações graves, como situação de perigo e prisão, por causa de posicionamentos políticos.
Criada no ano de 2001, é uma honraria que já foi concedida a Nelson Mandela entre outras expressões de luta.
Paris reconhece diante do mundo que Lula é vítima de um processo injusto e preso político no Brasil, e se coloca como sua protetora. Esta ação da Câmara Municipal de Paris reafirma a grandeza de uma ideia altruísta, mesmo sob o tacão de um judiciário arbitrário, que cai, cai, e afunda em desmoralização pública.
#LulaGigante