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Paradigmas melhores, humanos novos

Insisto em permanecer acreditando que esperto mesmo é aquele que sabe usar a inteligência, o conhecimento, a tecnologia, as artes e saberes, para melhorar a vida.

O que engasga, trava e oprime é a ausência de altruísmo, de admissão da fragilidade e instantaneidade do nosso maior tesouro, a vida.

Mas o que amarga é a ânsia de deter o curso da alegria, e dominar os desejos e necessidades alheias em torpes manifestações de mando, posse.

Não tenho meio sorriso para o transgressor formal do direito de viver. Não tenho brandura nem justificativa para os que golpeiam a face de quem não lhe segue os exemplos de maldade. Defendo quem cultiva esperança, ainda que esteja em aparente desvantagem. As glórias fúteis e fugazes não absorvem meus olhares.

O simples não carece ser incomum. Grandes imagens são projetadas sobre as nossas próprias sombras, meras ilusões.
Nossa sociedade aflita exibe suas feridas em tantos golpes, de palavras, de facas, de revólveres. Enquanto uns agonizam outros tramam a agonia. Não é justo. Não precisamos ser coniventes com as tantas formas de morte.

Sem esperança não há alvorecer. Sem resistência a vontade vacila e tomba na mesmice. Para vivermos as novas propostas que enchem as nossas bocas, precisamos liberar m nós mesmos focos de força para atuar no cenário do mundo.

Seja no lar, no parque ou na política. Sejamos melhores.

Não desejemos a honestidade, sejamos honestos.  Defendamos os valores que o capitalismo transforma em acessórios.

Ter coragem para dizer sim, coragem para falar não! Sejamos nós os seres renovados em paradigmas diferenciados, mas dignos de ser abraçados e assumidos.

SOBRE O AUTOR

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