O Papa Francisco denunciou, este domingo, as guerras, os conflitos económicos, a corrupção, os crimes contra a vida e a humanidade, considerando que com Cristo é possível vencer o mal que está nos homens e no mundo.
O bispo de Roma recordou a entrada de Jesus em Jerusalém e afirmou que o filho de Deus não recebeu as honras reservadas aos reis da terra, no entanto, foi açoitado, insultado e ultrajado.
O Papa Bergoglio sublinhou que Jesus tomou para si o pecado do mundo que “também é nosso, mas que lavou, lavou com o seu sangue, com misericórdia, com o amor de Deus”.
“Olhem ao nosso redor. Quantas feridas são infligidas pelo mal da Humanidade! Guerra, violências, conflitos económicos que se abatem sobre os mais fracos, a sede de dinheiro e poder, a corrupção, as divisões, os crimes contra a vida humana e contra a criação”, denunciou.
Francisco disse também que um cristão jamais pode ser uma pessoa triste e exortou os fiéis a não se deixar vencer pelo desânimo, “mesmo nos momentos difíceis, quando o caminho da vida tropeça em problemas e obstáculos que parecem insuperáveis”.
“Nunca se deixe vencer pelo desânimo. Nossa alegria não é algo que nasce por ter tantas coisas, mas por ter encontrado uma pessoa, Jesus. Saber que, com ele, nunca estamos sós (…), declarou.
Durante a cerimónia, o Papa Francisco confirmou ainda que estará nas Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrem no Brasil em julho, no Rio de Janeiro.
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, confirmou na quarta-feira que o Papa irá também à cidade de Aparecida do Norte, visitar o santuário da padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, em São Paulo.
O cardeal argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito Papa a 13 de março pelos 115 cardeais reunidos em Roma, escolhendo o nome de Francisco.
Francisco sucede a Bento XVI e é o 266.º papa da Igreja Católica.
As informações são do Jornal de Notícias