124.106 crianças e adolescentes em Alagoas estão fora da sala de aula virtual na pandemia. O levantamento é do Unicef. Significa que eles não têm internet ou/e equipamentos (celulares, tablets, computadores) necessários para a aprendizagem.
Alagoas lidera em analfabetismo e temos pela frente uma geração para enfrentar, de forma ainda mais desigual, as condições exigidas pelo mercado de trabalho. É mais uma geração que ficará desempregada ou sub empregada. Serão os futuros candidatos aos programas de complementação de renda, daí a importância destes programas para suprir as necessidades mais básicas.
Mas o que chama a atenção é a ausência de discussões desta realidade perversa com os principais personagens do poder público. Quais as soluções para este problema social? Ou vamos esperar que esta geração fique à disposição dos darwinistas sociais?
Existe um desequilíbrio histórico e mais ainda em Alagoas, segundo local mais pobre do país. O avanço nas políticas públicas pode ajudar a nos conduzir a soluções interessantes.
Ignorar este nosso futuro nos trará ainda mais dificuldades.
