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Pais de desaparecido no Peru crêem que ele possa ter se isolado

Após completar 23 dias do desaparecimento do brasileiro Artur Paschoali Vieira, 19 anos, e as buscas por toda a parte baixa de Santa Teresa, no Peru, e nas margens do rio não terem resultados, os trabalhos se intensificam por céu e terra. O coronel Ronal Bayona, chefe da Divisão Policial de La Convención, informou ao jornal local La Republica que a polícia do Brasil se somou às buscas, junto com um conselheito da Embaixada do País, assim como um helicóptero da Força Aérea peruana. Ele vai sobrevoar zonas de difícil acesso.

“A grande dificultade para sobrevoar em helicóptero nas zonas altas de Santa Teresa, onde teria caminhado o turista, é o mau tempo, mas confiamos que nos próximos dias o clima melhore”, afirmou. Ele mencionou também que cada vez surgem mais testemunhas que alegam ter visto Artur com vida, andando por diversas áreas, sempre acompanhado de dois cães pretos. Os pais não perdem a esperaça de escontrá-lo vivo. Wanderlan Vieira e Susana Paschoali, que estão em Santa Teresa, assinalaram à polícia que o rapaz é muito espiritual e gosta de ficar sozinho, portanto não descartam que ele tenha seisolado para meditar.

Brasileiros no Exterior

Artur Paschoali, 19 anos, desapareu no Peru em 21 de dezembro. Seus pais viajaram à cidade de Santa Teresa, onde ele trabalhava havia três meses na região turística de Machu Picchu. O estudante de Artes Cênicas de Brasília desapareceu após supostamente sair para tirar fotos da região seguindo a trilha do Caminho Inca.

Em 2012, o Ministério das Relações Exteriores recebeu 980 atestados de óbitos de brasileiros que residiam no exterior e perderam a vida das mais diferentes formas. O número é reunido pelas embaixadas e consulados espalhados pelo mundo e pode ser inferior ao dado real, já que se um brasileiro morrer longe de sua terra natal e nada for comunicado, ele não entrará na estatística oficial. Conforme o ministério, foram gastos R$ 2,2 milhões no ano passado com casos de desaparecimento, entrada negada em outros países, detenção em aeroportos, auxílio a doentes e assistência humanitária a presos, entre outros.

Com agências

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