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Pai de Fábio Acioli diz que condenados pelo crime são inocentes

“Eu acredito que não foram vocês”. A sentença dirigida pelo médico Paulo Medeiros para os condenados de matar o filho dele, Fábio Acioli, vai repercutir nos corredores do fórum e nas mentes do Tribunal do Júri por um bom tempo. O juiz da 9ª Vara Criminal, Geraldo Amorim, classificou a atitude do pai como uma reação horrorosa. “Ele deveria ter autocontrole e mais respeito às autoridades que trabalharam no processo: o juiz, o promotor e o assistente de acusação que a própria família arrolou”.

Após ouvir a decisão judicial e o choro dos réus, na terça à noite, o pai de Fábio contestou a punição de Carlos Eduardo de Souza e Wanderley do Nascimento Ferreira a 26 anos e quatro meses de prisão, em alto e bom som, com o dedo em riste. Ontem, o promotor José Antônio Malta Marques afirmou que não paira qualquer dúvida sobre a autoria material do crime, mas a única coisa que causou estranheza foi o depoimento do pai da vítima.

“Se o pai acredita na inocência dos réus, ele deve saber quem foi o autor, inclusive posso até inquiri-lo a prestar esclarecimentos, para que ele possa colaborar conosco, dizer o que sabe ou até apontar algum mandante, se é que existe um mandante”, avisa o promotor de Justiça. “Não entendi aquela reação, acho que ele esperava que os réus confessassem o crime”, completa Malta. Procurado pela Gazeta, o médico Paulo Medeiros disse que não ia dar entrevista.

As informações são da Gazeta de Alagoas

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