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Os bastidores do decreto de emergência para Maceió, assinado por Paulo Dantas

Ao responsabilizar o Governo pela falta de obras definitivas em áreas de enchente, o prefeito JHC caiu em uma arapuca.

Disse JHC:

“O Governo do Estado precisa fazer a sua parte, como as obras de barragem ao longo do Vale do Paraíba e do Mundaú. Quando eu era deputado em 2011, já se falava nisso. Se passaram 12 anos e a gente ainda está vivendo os efeitos da enchente de 2010, devido à negligência e irresponsabilidade dos governantes que não fizeram essas obras. Essa tromba d’água deságua em Maceió e isso se repete”

Ontem, desde cedo, os vereadores-aliados grudaram no prefeito e foram orientados a postar, nas próprias redes sociais – portanto, para seus seguidores- elogios a JHC sobre obras de contenção nas barreiras.

O entorno de Paulo Dantas interpretou os dois gestos- as críticas direcionadas ao Palácio República dos Palmares e os selfies do prefeito com os vereadores na periferia-  como inquietação ou demonstração de medo com prováveis acidentes nas barreiras. Juntando um relatório sobre os estragos das chuvas em Maceió, o governador incluiu a capital na lista de cidades em situação de emergência.

Jota sabia que Paulo Dantas faria isso. Não concordou. E mandou o recado: “Está tudo sob controle”.

Não estava, na visão de um governista. “O Jota estava amedrontado”.

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