O poder público não consegue evitar, apesar das medidas sanitárias na pandemia, que a lógica (exclusiva) do lucro das empresas de ônibus deixe de ser seguida.
As sucatas que circulam em Maceió precisam apinhar mais e mais gente para compensar o injusto valor da passagem, que não é subsidiada pelo poder público e mostra que a privatização do sistema nunca garantiu conforto ou bem estar aos passageiros.
Interessante como uma política mais democrática do ir e vir nos ônibus está fora da pauta de todos os candidatos a prefeito de Maceió. Todos- e isso não é exagero nem é por acaso.
Alguém lucra com a desorganização, com leis municipais descaradamente descumpridas e uma SMTT com bastante força para representar o empresariado e intencionalmente desossada quando é hora de estar junto aos passageiros.
E veremos os candidatos a prefeito de Maceió repetirem a velha cantilena do fim da corrupção, corte de secretarias ou cargos comissionados e auditoria nas contas do atual prefeito, Rui Palmeira (sem partido).
É um anúncio de mudanças para tudo continuar do mesmo jeito: o lucro das empresas de ônibus acima de tudo.
