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Ônibus superlotados mostram lado precário da pandemia em Maceió

A SMTT Maceió é quem fiscaliza o transporte urbano. Existe um contrato entre os donos dos ônibus que circulam na cidade e a Prefeitura. Este contrato exige que 100% da frota esteja nas ruas pois o poder público paga por isso.

O quê falta ao delegado André Costa, gestor da SMTT, para que ele adote providências de impacto para o cumprimento do contrato das empresas de ônibus com a cidade?

Na realidade, nos horários de pico, os ônibus continuam a circular superlotados e num instante em que a pandemia se agrava. Ontem, o governador Renan Filho (MDB) anunciou medidas ainda restritivas de distanciamento social. A taxa de ocupação de UTIs por pacientes da doença permanece acima dos 90%.

Maceió é referência nacional em vacinação. Mas basta sair dos postos de imunização montados pela cidade e ir aos pontos de ônibus para perceber que são precárias as tentativas de conter o contágio.

Apenas 10% da população alagoana foi vacinada. O ritmo da imunização no país ainda é lento, por inexistir uma coordenação nacional que ajude a tratar soluções para a tragédia sanitária.

Estados e municípios buscam garantir os meios de sobrevivência para todos e são os estratos mais vulneráveis da população que sentem os impactos econômicos e sociais do Covid-19.

A capital avança na vacina. Pode também avançar nas restrições de circulação de pessoas.

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