BLOG

Ônibus que exportam escravos de AL ficam ‘invisíveis’ nas barreiras policiais

A falta de fiscalização nas estradas alagoanas- principalmente nas madrugadas- ajuda na fartura de mão de obra escrava alagoana para canaviais ou indústrias em outros lugares do Brasil. Uma carne barata que atravessa nossas ALs, sem serem importunadas pela polícia.

Segundo o Gazetaweb, o Ministério da Economia aponta que Alagoas é o terceiro no Brasil que mais exporta mão de obra escrava. Tudo potencializado pela falência das usinas.

No litoral norte alagoano, na rodoviária de Matriz de Camaragibe, esta mão de obra pouco qualificada embarca na madrugada em ônibus caindo aos pedaços. Vão para Goiás (cidade de Rio Verde) ou Mato Grosso.

Em São Luiz do Quitunde, o embarque é no acostamento da AL 101 norte; em Maceió, acontece em trecho próximo à usina Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes.

E isso tudo nas madrugadas. O trecho entre o bairro do Benedito Bentes e a cidade de São Luiz do Quitunde é mal iluminado, sinalizado e sem policiamento.

Existe quem fature com isso. Por que não existem operações policiais contra os traficantes de gente para o trabalho escravo em Alagoas? Por que a polícia não atua de madrugada contra estes criminosos? Como veículos caindo aos pedaços ficam invisíveis nas barreiras policiais, na fronteira de Alagoas e Pernambuco?

Por que?

SOBRE O AUTOR

..