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Odilon Rios vence alienação parental póstuma: texto de gratidão

Foram quase três anos de silêncio imposto. O olhar inconformado de um pai que foi proibido pela justiça de citar publicamente o nome do próprio filho falecido, transpassava minha alma, cada vez que a lembrança vinha. Apesar de seu manifesto altruísmo, a sensação de impotência só conseguia ser amenizada pelas lutas que foram entabuladas, no esforço de sensibilizar setores da sociedade na denúncia constante desta estranha censura, a inaugurar alienação parental póstuma.

Hoje a censura caiu! O jornalista pode libertar a voz.

O Tribunal de Justiça de Alagoas libertou o pai Odilon Rios da proibição de falar publicamente o nome de Alexystaine, e isso para ele é vitória, porque a crueldade que carregou neste silêncio é digna dos relatos acintosos e inumanos.

Como mãe de Alexystaine e companheira de Odilon Rios, agradeço nestas linhas todo apoio que temos recebido das pessoas sensíveis e justas, desde o triste início desta saga violenta, até o presente instante, que é imensamente marcado por ela.

Na condição de espírita, também agradeço aos que oraram por nós, aos que velaram pela energia da nossa resistência, na certeza de que já estão a receber os reflexos da iluminação que nos direcionaram, de acordo com as leis de compensação que permeiam os mundos.

Nesta sintonia de gratidão, estendemos aos amigos de todas as dimensões este abraço amoroso e embebido na ternura de quem sabe que esta saga nos revelará ângulos renovados, na compreensão da vida e dos nossos compromissos em fomentar a paz, a liberdade e a igualdade.

Para conhecer o caso: https://reporternordeste.com.br/que-tipo-de-justica-condena-um-pai-a-nao-falar-o-nome-do-filho/

 

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