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OAB e MPF finalmente acordaram neste Reich tupiniquim

Um presidente da República que não aglutina nem as forças políticas do próprio partido e que quer celebrar o golpe militar de 64 só leva adiante esta ideia por saber que as instituições brasileiras estão desacreditadas.

Mas, tivemos sorte. Desde que Jair Bolsonaro disse o que disse, a OAB e o Ministério Público Federal deixaram o generoso silêncio desde o início deste terceiro Reich tupiniquim para se dizerem contra o absurdo.

Bolsonaro recuou. Porém atiçou os entulhos ideológicos gravitando nas forças armadas.

A essa altura, quem ainda defende Bolsonaro à frente do Executivo pode estar esperando que, em meio às sandices dele, saia um plano genial do paletó do Paulo Guedes.

Guedes fugiu do debate na Câmara dos Deputados.

No Senado, o posto Ipiranga usou a chantagem.

Ele disse assim: “Se os Poderes aprovarem que a União deve R$ 800 bilhões (aos estados) e a reforma da Previdência não for aprovada eu vou ficar aqui para quê? Para apagar incêndio? Vou entrar para o Corpo de Bombeiros de Brasília? Não tenho apego a cargo”.

Ninguém discute com o Chicago Boy. Darwinistas sociais como ele estão sempre certos: aos mais fracos restam a morte ou o desgosto da velhice; aos mais fortes, a grana.

Paulo Guedes e Bolsonaro combinam. Para quê o povo na democracia? Ora, que o povo coma brioches, se tiver fome.

Para quê essa democracia com povo? Ora, o povo que se dane. É deselegante que o povo vá para lá onde o amigo leitor já sabe.

Para lá já são mandados os odiados por Olavo de Carvalho.

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