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O golpe que não houve desmoralizou instituições em Alagoas

Dá para entender porque as instituições temem homenagear o ministro Alexandre de Moraes.

Não é o sentido de uma medalhagem que se jacta de parvoíces em terras miseráveis.

Há discursos que elas – as instituições – precisam ouvir. E praticar. Mas há incapacidade.

Homenageado pelo TRE/RJ, Moraes falou em “coragem” da Justiça Eleitoral, da “desinformação, mentiras e até loucuras de um setor extremista da nossa sociedade” e da democracia, “o único caminho para o desenvolvimento social do Brasil. Mas sem ódio, sem violência. Com discussão de ideias, mas discussão séria, respeitosa. Adversários não são inimigos. O Brasil deve voltar a ser um país de paz. Pessoas extremistas, violentas, que têm ódio, são vazias, e para o vazio voltarão”.

Durante meses, instituições se esforçaram e se esforçam para proteger os criminosos que invadiram o canteiro central da Fernandes Lima, exigindo um golpe militar.

A mais recente delas é a Assembleia Legislativa que contrata financiadores do golpe, com nome e sobrenome publicado em relatório de inteligência da Policia Militar.

É uma vergonha o Comando da PM aceitar ser desmoralizado por alguns deputados estaduais.

Mas também aceitou o gasto a rodo de dinheiro público para fazer a segurança de quem pedia a implantação de uma patifaria. Quanto custaram as viaturas e os plantões de PMs durante a brincadeira na principal avenida em Maceió ?

Silêncios… Omissão…

A intenção das instituições era apostar no pior mas que a lama não invadisse a própria porta. A sujeira explodiu. Mas em Alagoas o tempo é o senhor do esquecimento. Os fatos dizem por si.

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