Ícone do site Repórter Nordeste

O fim da democracia em Alagoas

Eles estão empenhados em legitimar o fim da democracia, muito mais do que percebe e aborda nossa vã filosofia!

Porque se utilizam dos palcos democráticos para tocar a música da opressão e silenciam eventos de natureza barulhenta, como por exemplo as campanhas eleitorais, com acordos recheados de benefícios e decisões pré-estabelecidas.

Assim caminha o poder político partidário em nosso país. O maior traidor da democracia que o alimenta!

No interior de Alagoas, algumas cidades nem se empolgam mais na veiculação da disputa, porque o clima de “já ganhou” para o “vencedor” é ensurdecedor! Mas na mesma linha, o clima de “já perdeu” para os candidatos que sequer utilizam o fundo partidário para panfletagens, caminhadas e outros detalhes rituais do processo, sugere um acordão ministrado desde Brasília, para tocar o ritmo das relações feudais.

Uns são feudos calheiristas e outros são áreas feudais liristas. Simples assim.

Mas não deveríamos simplificar  o que tem na própria natureza a complexidade, o processo dialético e as disputas como portas de transição do poder entre grupos, representações e interesses. Pois este silêncio despótico é uma condenação à democracia, logo ao povo.

Milhões investidos em um processo que se confirma antes, muito antes das urnas, é um teatro de horrores e hipocrisia envolvendo autoridades e povo, que segue sem esperança de algum dia pesar verdadeiramente nesta balança e no dia 6 de outubro participará do evento na condição de figurante, por alguns reais, ou não.

Os “donos do poder público” estão com todos os recursos nas mãos, e aplicam com tanta liberdade que chegam a confundir o sentido deste termo.

A liberdade democrática está presa nas mãos dos oligarcas e dos asseclas ligados às oligarquias.

Triste resumo de uma história que não deveria estar sendo conduzida dessa maneira, mas os acordos mostram que possuem mais força do que qualquer outro contrato social.

 

Sair da versão mobile