O clima está preso por um fio: a longa e calorosa luta para combater a mudança climática

Em março se registrou o primeiro desastre climático do ano nos Estados Unidos, que provocou mais de um bilhão de dólares em danos

Amy Goodman – Democracy Now- Agência Carta Maior

O Pentágono a conhece. As principais empresas de seguros do mundo a conhecem. Os governos podem ser derrubados por causa dela. É a mudança climática, e é real. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, em março se registraram temperaturas recordes no país, o que o converte no março mais quente desde que começou a ser feito o registro, em 1895. As temperaturas médias estiveram 4,8 graus Celsius acima da média e foram batidos mais de 15.000 recordes de temperaturas máximas em nível nacional. A seca, os incêndios florestais, os tornados e outros eventos climáticos extremos já estão afetando o país.

No outro lado do mundo, nas ilhas Maldivas, o aumento do nível do mar continua ameaçando esse arquipélago do Oceano Índico. Trata-se da nação mais baixa do mundo, com uma média de apenas 1,3 metros sobre o nível do mar. A grave situação das Maldivas foi notícia em nível mundial quando seu jovem presidente, o primeiro presidente eleito democraticamente no país, Mohamed Nasheed, se converteu em uma das principais vozes do mundo que se levantou contra as mudanças climáticas, em particular na etapa prévia à conferência sobre mudança climática da ONU realizada em Copenhague em 2009. Nasheed realizou uma reunião ministerial embaixo da água, na qual seu gabinete vestia equipamentos de mergulho, para ilustrar o potencial desastre.

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