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O Brasil dos desempregados e famintos volta ao normal, apesar dos fascistas

As manifestações deste domingo foram muito menores em tamanho, apesar dos apelos de Jair Bolsonaro, da ampla divulgação de parte da mídia comercial, das redes sociais, do apoio financeiro de empresários.

Mas, depois destes apoiadores irem para às ruas, o presidente usou a TV Record para mandar seu recado: o povo quer que o Legislativo ponha em pauta matérias que interessam o futuro do Brasil.

Entre os alvos dos protestos, provocados por Bolsonaro, estavam o vice Mourão; o presidente do Congresso, Rodrigo Maia; o Supremo Tribunal Federal.

O presidente talvez espere que estes personagens estejam apavorados. E eles não estão.

O Centrão já disse antes das manifestações: vai endurecer as relações com o Governo no legislativo.

Os ministros do Supremo deverão reagir. Não a gosto dos que hoje mandam no Palácio do Planalto.

Rodrigo Maia já rompeu relações com o líder do Governo antes dos protestos.

Afinal, o que Bolsonaro pode mostrar?

Primeiro, não existia uma pauta específica nas manifestações. Elas só faltaram apoiar o fechamento do Congresso, apesar de defenderem abertamente o fim do Supremo.

Segundo, o ódio da palavra educação, mesmo escrita em uma simples faixa na porta de uma universidade, a Federal do Paraná. A faixa foi rasgada.

E esse ódio está representado no Governo Bolsonaro: 4 ministros mentiram sobre suas formações acadêmicas.

Terceiro, a crise vai continuar; a reforma da Previdência continua sem data para ser aprovada; Sérgio Moro perdeu o Coaf.

Conclusão das manifestações? Elas não foram grandes o suficiente para Bolsonaro ser chamado de mito.

Nesta segunda-feira, o Brasil de desempregados e dos famintos volta ao normal.

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