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‘Nunca quebraram o sigilo do celular da Bárbara’, diz advogado

João Uchôa é, desde a semana passada, advogado da família da estudante de Contabilidade, Bárbara Regina, que sumiu da porta da boate Le Hotel, no bairro da Ponta Verde, em 1 de setembro de 2012.

Para a Polícia Civil, ela foi assassinada por Otávio Cardoso.

Mas, o advogado acredita que Otávio executou um crime sob encomenda.

Quem? Bárbara namorou um rapaz de grande poder aquisitivo. Ela terminou o relacionamento, após descobrir que ele era casado. Ele, porém, insistiu. Chegou a fazer cenas de ciúme com Bárbara em público.

“Nunca houve o rastreamento das ligações recebidas por Bárbara. Há um monte de ligações para ela no dia do crime”, explicou Uchôa.

O aparelho está com a mãe de Bárbara, Valéria.

Qual a explicação da Polícia Civil?

A Justiça alagoana determinou a quebra do sigilo telefônico de Bárbara, entre 25 de agosto de 2012 e 5 de setembro de 2012.

Resposta da PC?

A explosão na sede do Tigre em Maceió, em 20 de dezembro de 2012, destruiu o sistema de monitoramento. E apenas o sistema de escuta da então Secretaria de Defesa Social estava funcionando. Equipamento usado por outras instituições.

Trocando em miúdos? A PC alagoana disse que o caso Bárbara estava na fila.

Fila longa. Cinco anos depois, a quebra do sigilo não foi feita.

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