A queda nas receitas federais, o estouro na Lei de Responsabilidade Fiscal e a pressão dos servidores públicos em busca de aumentos ou reposições salariais fazem o governador Renan Filho depender de um novo acordo com os usineiros- que estará em prática a partir de novembro. A informação é do jornal EXTRA
Como assim novo acordo?
Em outubro do ano passado, o secretário da Fazenda, Maurício Toledo, assinou um decreto de reparcelamento da dívida da era Ronaldo Lessa- em 2002.
O acordo foi fechado mas tinha um tempo de carência, que vence em novembro deste ano.
Nas últimas semanas, a Secretaria da Fazenda contactou as usinas.
Tudo o que não foi pago vai entrar neste reparcelamento. Será feito em 100 vezes,mensais, iguais e consecutivas- diz a secretaria.
O acordo anterior, do governo Lessa, não deu certo.
E em 2015 os usineiros pagaram R$ 110,36- ou 46 copinhos de caldo de cana acompanhado de uma coxinha de galinha.
Naquela época, a dívida era de R$ 324 milhões/ ainda não totalmente quitada pelos cálculos da secretaria.
A Sefaz garante: este novo acordo tem de funcionar.
O Governo- mais do que nunca- sente que a pressão por mais dinheiro precisa garantir respostas mais precisas.
