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Nota do PSTU sobre a Greve da UNEAL – Quatro meses de greve e de luto

Nota do PSTU reproduzida por total afinidade de pensamento com essa blogueira.

http://pstualagoas.blogspot.com.br/2013/01/nota-do-pstu-sobre-greve-da-uneal.html

Durante os últimos quatro meses os campi da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) estão paralisados. Estes meses foram marcados por uma movimentação que colocou em questão a política do atual governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) para a educação. Política esta de descaso com as pautas das categorias dos docentes, técnicos e estudantes; que desde o ano de 2007 estão tramitadas, porém sem a resposta do governo, que se recusa a atender as reivindicações, utilizando a Lei de Responsabilidade Fiscal como argumento.
A realização de concurso público e reforma de alguns campi – como o Campus I, cuja obra de reconstrução vai completar um ano de atraso em abril – bem como o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCC´s) também é parte integrante das exigências do movimento “Luto pela UNEAL”, que ficou recebeu este nome como uma forma de denúncia ao atual governo estadual.
Nos últimos anos, a UNEAL só realizou concurso para professor substituto, que é mais uma da razão da greve, que foi decretada em novembro de 2012. A falta de Restaurante Universitário (RU) no campus também é reivindicação do movimento, que luta por uma assistência estudantil de qualidade, assim como a ampliação das condições de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes da universidade.
A precarização dos campi da UNEAL é de inteira responsabilidade do governo do Estado, que além de não aceitar as reivindicações da categoria, se recusa a discutir um prazo para a realização das exigências do movimento. Além disso, o governo encabeçado por Teotônio Vilela Filho (PSDB) foi personagem de um lamentável episódio, onde tentou jogar o movimento que luta pela UNEAL contra os professores da educação básica da rede estadual no final do ano passado, argumentando, através do atual secretário de educação Adriano Soares, que a greve dos professores iria prejudicar a verba destinada à universidade.
A situação da UNEAL não se diferencia da educação básica, que teve mais um pedido de prolongamento do Estado de Urgência e Emergência Administrativa na Secretaria de Educação; fato que atrasa mais uma vez a entrega das escolas que estão em reforma (são pelo menos 19 escolas e milhares de alunos sem aula).
Descaso e sucateamento é a política do governador Téo Vilela e do PSDB com a educação. Nós do PSTU declaramos total solidariedade ao movimento “Luto pela UNEAL”, exigindo o cumprimento imediato das pautas dos docentes, técnicos e estudantes, bem como a reabertura das negociações, que estão atualmente paradas. A mobilização do movimento grevista, para além da via de negociação com o governo, precisa trazer vitórias para as três categorias. Além da unificação com os professores da educação básica, e a todos os que dizem não a política de desmonte da educação em Alagoas.
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