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Nasdaq defende compensação de US$ 62 milhões para o Facebook

Reuters

A Nasdaq defendeu sua proposta de US$ 62 milhões para compensar empresas afetadas pelas consequências da caótica oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook, respondendo a UBS, Citigroup e outras instituições que criticaram o plano.

Numa carta à Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora dos mercados de capitais norte-americanos, datada de 17 de setembro, a Nasdaq disse que a proposta de compensação “vai além do que é exigido sob as regras atuais da Nasdaq”.

A bolsa adicionou que se a proposta não for aceita, o limite aplicável de obrigações sob as regras aprovadas seria de US$ 500 mil – menos de 1% do valor proposto.

O plano da Nasdaq de oferecer US$ 62 milhões em dinheiro representou um aumento em relação a um fundo de compensação anterior no valor de US$ 40 milhões, que era composto principalmente de descontos em negociações.
A Nasdaq defendeu seu uso de uma janela de 45 minutos para determinar um preço de referência para as ações do Facebook em sua estreia na bolsa e avaliar o montante devido em pedidos qualificados para acomodação.

A companhia disse que o espaço de tempo “deveria ser tempo amplo o suficiente para que um membro razoavelmente diligente identificasse quaisquer perdas inesperadas ou posiçoes imprevistas e tomasse medidas para mitigá-las ou liquidá-las”.

A carta de oito páginas foi assinada pela vice-presidente sênior e secretária corporativa da Nasdaq, Joan Conley.

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