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Não troque amigos por políticos

Chegamos a um ponto, na vida, em que se torna necessário reavaliar antigas crenças, hábitos e opiniões.

Nesse bojo, aponto para a urgência de revermos as guerras políticas nas quais tendemos a mergulhar, beneficiando com isso, apenas os candidatos, sejam eles quem forem.

Principalmente no interior do estado, onde as limitações geográficas corroboram para a vigilancia ativa de uns sobre os outros, a agressividade dos partidários de cada candidato, cresce tanto, que suplanta antigas relações de amizade e camaradagem.

Ao final, não é o povo quem ganha!

Nossa história tem provado que as vitórias políticas em nossos municípios são apenas do candidatos e seus aproximados. Não há, nesse caso, vitória coletiva. A comunidade e seus direitos, sequer são percebidos.

Nós, povo votante, devemos ser desde o princípio instrumentos da democracia que sonhamos efetivar, não permitindo o uso de nossas faculdades para agredir quem pensa diferente de nós mesmos.

Conheci em minha história de vida o peso de defender minha autonomia de pensamento e escolhas políticas, por isso posso afirmar com propriedade, que nessa luta corpo a corpo, o povo sempre perde.

A desunião que engendramos, favorecerá sempre ao opressor.

Nossa luta aguerrida precisará de novos contornos, da defesa dos direitos coletivos! Assim, teremos que nos unir para pressionar os políticos eleitos, não inportando de qual partido seja.

A identidade do eleitor deve ser aquela de quem defende os hospitais equipados (afinal iremos todos para eles quando precisarmos de atendimento médico!), de quem exige investimentos na melhoria da educação oferecida em nossa cidade (afinal, sairão das nossas escolas os cidadãos preparados ou despreparados com os quais conviveremos, nossos filhos e parentes estarão entre eles!).

Basta de agressão, ironias e desrespeito aos nossos conterrâneos por causa de políticos, em sua maioria, indignos dessa defesa cega!

Ativemos nossa memória, resgatemos as amizades que desperdiçamos, aliementemos o respeito ao próximo participando de lutas qualificadas pelos direitos de todos e todas.

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