Na PF, Deus e Bíblia viram álibis dos bolsonaristas

Dois depoimentos à Polícia Federal de bolsonaristas  chamam a atenção.

Deus e a Bíblia aparecem como principais álibis em ações que atentam contra instituições democráticas no Brasil.

E dessa história estão de fora as manifestações pró-Bolsonaro, a favor da ditadura, contra o comunismo e em nome de Deus- egrégoras das marchas da Família com Deus pela Liberdade antes e depois do golpe de 1964.

Favoráveis, é claro, às forças de Deus e dos militares.

Voltando aos depoimentos: Sara Winter, a extremista de direita que exibe armas nas redes sociais, diz  que ato organizado por ela com tochas e máscaras (e o STF como alvo) ocorreu porque está escrito na Bíblia (veja aqui).

Nas redes sociais, Winter se mostra uma mulher da esquerda que se converteu para a igreja e virou de direita.

O ato do grupo dos 300 copia os protestos da Ku Klux Klan.

Deus virou o principal argumento para os fogos de artifício jogados próximo ao STF, segundo o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).

Segundo ele, a ação não era ameaça ao STF. Mas, um ritual religioso.

Ele não explicou que as formalidades deste ato.

Os dois inquéritos na PF estão sob tutela do ministro Alexandre de Moraes, que mostra querer aplicar uma das máximas de Jesus: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Lema, aliás, copiado por Jair Bolsonaro.

Qual das verdades prevalecerá?

.