Prefeituras alagoanas gastaram quase R$ 1 milhão em tempos de pandemia em contratações inusitadas. E esse valor pode chegar a R$ 2 milhões porque há licitações em curso.
O levantamento do Ministério Público de Contas- que expediu recomendação aos gestores públicos- revela situações curiosas.
Mesmo na pandemia, Belém firmou contrato para a construção de uma academia de saúde. Valor: R$ 134,8 mil.
Cacimbinhas quer saber o que o povo pensa sobre a gestão municipal. Tanto que assinou contrato para uma pesquisa de opinião pública, no valor de R$ 5 mil.
Craíbas marcou um pregão presencial para comprar fogos de artifício. Mesmo com a suspensão das festas juninas, incluída nas medidas sanitárias contra o coronavírus.
Em outras prefeituras, qualquer pessoa pode perguntar:
- Para quê, afinal, em Quebrangulo, serão gastos R$ 152,5 mil para o transporte escolar dos alunos da rede pública, se as escolas estão fechadas?
- Por que Jaramataia firmou 3 contratos, cada um de R$ 1.150,00, por cada apresentação de banda de música, se os shows estão proibidos?
- E, afinal, qual a utilidade, nos gastos emergenciais nesta pandemia, na construção e na reforma de praças públicas em Viçosa, se todos os protocolos sanitários são taxativos contra circunstâncias que favoreçam aglomerações?
Veja, abaixo, mais gastos das prefeituras: