Odilon Rios
reporternordeste.com.br
A promotota de Justiça da Fazenda Pública, Cecília Carnaúba, recomendou que a Secretaria Estadual de Saúde e Esportes tome providências quanto a situação estrutural de duas escolas públicas, mantidas pelo Governo, e que apresentam riscos aos alunos- com problemas que vão desde a falta de portas nos banheiros até o risco de desabamento.
Na escola Jarsen Costa, a estrutura apresenta riscos porque o prédio da escola está em uma barreira “que, segundo laudo da Coordenadoria de Defesa Civil, se constitui em área de risco de deslizamento de terra”, diz relatório da promotora.
A merenda escolar não está sendo servida com regularidade “e muitos alunos, durante a inspeção, reclamaram que estavam com fome”; a escola também tem carência de vigilante; professores não comparecem à sala de aula; não há biblioteca, quadra de esporte, nem laboratório de informática ou ciências; a porta do banheiro masculino está sem fechadura.
Na escola Eduardo Almeida Silva, o telhado aprensenta, segundo o MP, “avarias em diversos locais” e “há uma árvore de grande porte no pátio cujas raízes danificam o piso interno da escola em diversos locais. Vários galhos estão infestados por cupim e apresentam risco de queda sobre o prédio da escola, fato que gera grave risco a integridade física da comunidade escolar”
A escola não tem merendeira- a comida é preparada por uma serviços gerais; a escola precisa de um vigilante, três serviços gerais e duas merendeiras; há ventiladores quebrados; quadra poliesportiva abandonada, sem biblioteca e os banheiros estão sem portas e estão com a estrutura danificada.
No dia 4 de agosto, o teto da escola estadual Dom Constantino Leurs, na cidade de Campo Alegre, agreste de Alagoas, desabou e deixou 19 alunos feridos. As vítimas são estudantes do segundo ano do Ensino Médio que assistiam a uma aula de História no momento do acidente.
