O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra quatro pessoas suspeitas de assassinar o médico Maviael Menezes: o policial militar de Alagoas, Antônio Agostinho Alves Muniz Filho; Ednaldo dos Santos Brandão; Antônio José da Silva Neto e José Laudiano do Nascimento.
Os quatro foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (elemento surpresa, que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe, ação criminosa mediante paga e promessa de recompensa) e ocultação de cadáver. O promotor de Justiça Frederico Magalhães, responsável pela denúncia, pediu ainda a decretação da prisão preventiva e a manutenção da custódia cautelar como forma de assegurar a instrução penal.
De acordo com o promotor, Antônio Agostinho mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e começou a pensar em matar o médico após uma discussão no apartamento de Maviael, no Recife. Após o crime, o suspeito pretendia receber os valores de seguros de vida onde figurava como beneficiário, juntamente com o seu filho, que era afilhado da vítima. Além disso, outros valores econômicos da empresa do médico, também estariam nos planos do denunciado, que era sócio majoritário da Climetra e detentor de 95% das ações.
O crime aconteceu em junho deste ano, no município de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. Segundo a denúncia, na madrugada do dia 29 de junho, dentro da casa da vítima e atendendo às ordens do PM que ofereceu uma recompensa de R$ 15 mil, os outros três denunciados mataram o médico com vários golpes de instrumento perfurocortante. Depois do crime, o trio levou o corpo e o jogou em um riacho às margens da PE-96, no município de Barreiros.
De acordo com o representante do MPPE, para evitar suspeitas, o policial determinou que o crime fosse realizado no dia em que ele estaria de plantão na cidade de Maceió, à disposição da Polícia Militar. Naquele dia, após o trabalho, ele volou para sua residência em Maceió, onde vivia com mulher e filhos.
As informações são do Diário de Pernambuco
