MP conclui investigações da rachadinha no RJ; veja como funcionava o esquema de Flávio Bolsonaro

As investigações do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro demoraram dois anos, mas foram oficialmente concluídas nesta segunda-feira. Flávio e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonaro, são acusados de peculato,  lavagem de dinheiro organização criminosa, tendo como palco a Assembleia Legislativa do Rio, no período que Flávio era deputado estadual.

Flávio, segundo ou MP, foi o líder da organização criminosa e Queiroz o seu operador do sistema de corrupção, e ficava com parte dos salários dos funcionários do gabinete de Flávio.

Foram captados ao menos 2,7 milhões de reais no esquema da rachadinha, dinheiro lavado em três métodos segundo identificou as quebras de sigilos bancário e fiscal.

As investigações começaram em julho de 2018, quando o Coaf identificou movimentação atípica, na conta de Queiroz, de 1,2 milhão de reais.

8 assessores de Flávio faziam os repasses a Queiroz, incluindo mulher e filhas do amigo do presidente.

O dinheiro é lavado em uma loja de chocolates, transações imobiliárias e pagamento de despesas pessoais.

As informações são do O Globo.

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