Morte de torcedor: Família culpa falha da segurança, no Rei Pelé

Clédson Silva/Especial para o Repórter Alagoas

O corpo de Jônatas Daniel dos Santos, 24 anos, assassinado com um tiro na porta do estádio Rei Pelé, na tarde de sábado (07), após o jogo em que o CRB venceu o América-RN, por 4 x 2, foi sepultado na tarde deste domingo, no Cemitério Parque Maceió, no Benedito Bentes.

Segundo informações de parentes da vítima, que residia no Conjunto Graciliano Ramos, Jônatas era um jovem pacífico, e não participava de confusões, e sequer estava usando a camisa do CRB na hora em que foi assassinado com um tiro no peito, disparado pelo torcedor da Máfia Vermelha, Al Unser Ayslan Silva do Nascimento, 21 anos.

A mãe e a avó de Jônatas nem conseguiram ir ao cemitério, devido a forte comoção pela perda do jovem. O pai de Jônatas, sub-tenente reformado da PM, passou todo o velório aos prantos ao lado do caixão do filho.

Outro fato contestado por parentes e amigos do jovem assassinado, foi a falha na segurança montada pela Polícia Militar, que permitiu que as duas torcidas saíssem juntas do estádio, mesmo sabendo que a confusão entre a Comando Vermelho e a Máfia Vermelha, já tinha sido iniciada ainda durante a partida.

Esse blogueiro questionou o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, sobre isso, pelo twitter. Ele não respondeu aos questionamentos.

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