Morte de estudante recifense permanece sem investigação

Diário de Pernambuco

A morte do estudante recifense Wilson Sampaio Filho, 18 anos, em maio de 2011, parece estar longe de ser esclarecida pela Polícia Civil de Pernambuco. Em dezembro passado, após meses de investigações, a Delegacia do Consumidor indiciou o estagiário de educação física José Dorgival Cavalcanti Júnior, 25, por ele ter vendido o suplemento alimentar Jack 3D, cuja venda é proibida no Brasil por conter substâncias que podem levar à morte, numa famosa academia da Zona Sul do Recife.

O suspeito responde na Justiça por crimes contra a saúde pública e das relações de consumo. Na época, o caso foi encaminhado também ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que iria apontar de quem era a culpa pela morte do estudante . Desde então, o inquérito passou por várias delegacias, mas nenhuma conclusão foi dada.

Ao Diario, o gestor do DHPP, Cassemiro Ulisses, informou que deve designar, nos próximos dias, um delegado especial para comandar as investigações. Em depoimento à polícia, no ano passado, José Dorgival afirmou que não vendeu o produto, nem tinha uma relação de amizade com a vítima. No entanto, ficou confirmado que os dois mantinham contato. Wilson tinha o sonho de ser jogador de futebol.

.