Pedro Onofre de Araújo- jornalista, advogado, poeta, cineasta e dramaturgo- morreu nesta 4ª feira, aos 82 anos. Ele começou a carreira no teatro amador em 1952, mas três anos depois mudou-se para Maceió onde fundou o Centro de Estudos Cinematográficos e o Teatro Cultura do Nordeste.
Dirigiu ao menos 30 espetáculos, boa parte de sua autoria. “A história de Noé”; “Cabaré” de Karl Valentin; “A Beata Maria do Egito” de Rachel de Queiroz; e “O idiota” de Fiódor Destoiévski, estavam na lista, assim como “O Auto da Compadecida”, “O Galo de 3 pernas”, “Os fuzis da senhora Carrar”, “Lampião”.
Também era roteirista de filmes (foi autor de 4 longas-metragens). O último, Terra Maldita, foi lançado em 2010. Em seu encarte tinha ainda: A Epopeia do Cariri, Sal da Terra, A Morte em 80 Dias, O Açude e O Suicídio.
Em 2012, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Alagoas, em homenagem à sua contribuição artística ao teatro e artes cênicas.