Humberto Martins, ministro do STJ e hoje corregedor do CNJ, diz que os procuradores da Lava Jato “passaram de todos os limites” ao envolver em o nome dele na delação da OAS, tentando impedir que ele fosse indicado ao STF.
A resposta de Martins foi dada à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Primeiro: ele chama a postura dos procuradores Lava Jato de “tempos difíceis”.
Segundo: diz ser “um simples mortal” para ser indicado ao STF.
Terceiro: fala que a “verdade sempre vence a mentira”.
É importante levar em conta: Martins virou alvo da turma da Lava Jato ao surgirem as especulações sobre sua indicação para ministro do Supremo.
O que indica que a batalha pelo poder- ao menos é o que mostram as mensagens com o raio x do submundo jurídico, reveladas pelo The Intercept- vai muito além de currículos, meritocracia e outras palavras de conteúdo faustoso.
Porém validas somente na teoria.
Nas mensagens obtidas pela Folha, via The Intercept, Deltan Dallagnol mostra também tentativa de investigar – mesmo não sendo de sua competência- o ministro Dias Toffoli. O caso era a reforma de uma casa do ministro além da movimentação financeira do escritório da mulher de Toffoli.
