Mesmo com a suspeita de direcionamento da licitação- levantada por uma das empresas- para aquisição de um helicóptero de uso do governador- o Gabinete Militar do Palácio República dos Palmares vai levar adiante a licitação para a compra de um modelo que pode colocar em risco a vida do chefe do Executivo de Alagoas.
Entenda: Executivo quer comprar helicóptero mais caro e com riscos ao governador
Em nota, o sub-secretário do Gabinete Militar, coronel José Bernardo Silva, disse que o modelo da aeronave não está definido “uma vez que ocorrerá licitação”.
“O Estado irá licitar um helicóptero para atendimento ao Gabinete Militar. o modelo ainda não fora definido, uma vez que ocorrerá uma licitação para escolha da aeronave. Convém ressaltar que o modelo citado pelo nobre jornalista “kingair” na verdade se escreve King Air e é um avião e não um helicóptero”, disse o coronel.
“Quanto aos pretensos concorrentes, todos os fabricantes de helicóptero tem aeronaves compatíveis quanto a necessidade operacional do Gabinete Militar, em virtude disso foi escolhida a modalidade de licitação”, disse o coronel.
Segundo ele, a escolha de uma aeronave usada sairia mais caro para o Estado, por causa da manutenção. O objetivo é um helicóptero com vida útil de 20 anos- para substituir o modelo atual.
“A escolha de uma aeronave usada, pelo fato de ser mais barata em sua aquisição acaba se tornando mais cara em sua manutenção e sem a garantia de fábrica, uma vez que essa aquisição será para substituir a atual aeronave do governo com mais de 20 anos de uso e obsoleta. Essa nova aeronave, seja ela qual for, servirá ao governo por um período de aproximadamente 20 anos de uso”, explicou.
“Independente do modelo a ser definido na licitação, todas as empresas de manutenção encontram-se no eixo Rio de Janeiro e São Paulo e seus funcionários se deslocam até as aeronaves para a realização dos serviços. Quando for necessário uma manutenção de grande porte, seja qual for o modelo, deverá se deslocar a um desses centros para execução do serviço”, pontou.
Veja nota completa
O Estado irá licitar um helicóptero para atendimento ao Gabinete Militar. o modelo ainda não fora definido, uma vez que ocorrerá uma licitação para escolha da aeronave. Convém ressaltar que o modelo citado pelo nobre jornalista “kingair” na verdade se escreve King Air e é um avião e não um helicóptero.
Quanto aos pretensos concorrentes, todos os fabricantes de helicóptero tem aeronaves compatíveis quanto a necessidade operacional do Gabinete Militar, em virtude disso foi escolhida a modalidade de licitação.
O requisito é uma aeronave no mínimo monoturbina com 8 lugares e potencia suficiente para o transporte desses passageiros e autonomia compatível com o território alagoano.
A escolha de uma aeronave usada, pelo fato de ser mais barata em sua aquisição acaba se tornando mais cara em sua manutenção e sem a garantia de fábrica, uma vez que essa aquisição será para substituir a atual aeronave do governo com mais de 20 anos de uso e obsoleta. Essa nova aeronave, seja ela qual for, servirá ao governo por um período de aproximadamente 20 anos de uso.
Independente do modelo a ser definido na licitação, todas as empresas de manutenção encontram-se no eixo Rio de Janeiro e São Paulo e seus funcionários se deslocam até as aeronaves para a realização dos serviços. Quando for necessário uma manutenção de grande porte, seja qual for o modelo, deverá se deslocar a um desses centros para execução do serviço.
São as informações e nos colocamos a vossa disposição, através da Seção de Transporte Aéreo do Gabinete Militar, para dirimir e esclarecer tecnicamente quaisquer dúvidas.
8 respostas
O Governo tá de boa com a justiça alagoana
O Governo tá de boa com todos amigo, até que se prove o contrário! Acho que aqui a situação envolve dinheiro público e opção de uma compra bem sucedida(vantajosa).
abraço!
Onde o nobre Jornalista falou referente a um avião? King Air?
a escolha da modalidade não retira o direcionamento, monoturbina com 8 lugares e tais potências só atendem aeronaves superiores ao orçamento liberado segundo edital, com exceção o modelo citado anteriormente, que tem como fabricante Italiana – AgustaWestland – pelo que eu entendi, mesmo se outros participantes, ou melhor, concorrentes fossem á licitação com outros modelos conforme o responsável do Gabinete falou, seria uma “briga” desleal já que, o KOALA tem representante autorizado no Brasil e com maior flexibilidade nos preços por ser novos e única fornecedora. Aeronaves “usadas” não significa anos de uso, ou diminuição na Garantia, horas de voo, podem ser determinadas, definindo um minimo de horas e ser aberto para todos, trazendo o tão sonhado CUSTO X BENEFICIO usado nas palavras do mesmo. Garantia e Manutenção são as mesmas, desde que seja exigido no edital. Ora, você são os solicitadores, concordo com a segurança, custo X beneficio, grandes disputas honestas e o bom trabalho de todo e qualquer governo.
Vocês cidadãos, prefeririam andar com segurança durante 20 anos ou com segurança supostamente abalada durante o mesmo período?
Seria dificil se o Governo não desse uma explicação:
“A escolha de uma aeronave usada, pelo fato de ser mais barata em sua aquisição acaba se tornando mais cara em sua manutenção e sem a garantia de fábrica…”
Senhor Sub-secretário, quem faz o edital? quem solicita a compra? se desse espaço para mais concorrentes e exigisse a garantia e manutenção da mesma forma que está hoje ou de forma que atendesse vossa necessidade, tudo preescrito no edital, não seria melhor? continuava com as mesmas exigências. Acho que esqueceram que tão comprando um aeronave de verdade e não uma de brinquedo, que dão para crianças pintar e bordar. Eu como mulher lheiga desconheço aeronaves, mas, sei os direitos do povo, gastos do governo e possibilidades de melhora nas aquisições. Tudo no edital é premeditado, feito por elaboradores, mas, antes com toda certeza passa por técnicos.
É um absurdo dar continuidade ao procedimento sem ao menos ter dado a atenção necessaria, mesmo depois de terem impugnado e pedido esclarecimento por várias vezes conforme visto no setor de licitações, permanece o erro e insatisfação do gasto.
Refrescar a memória dos esquecidos.
Sobre a aeronave:
A aeronave acidentada da Polícia Civil de Goiás era um helicóptero AgustaWestland AW119Ke – Koala, matrícula PP-CGO, denominado “Escorpião”, adquirida junto com outras duas aeronaves do mesmo modelo e que foram entregues para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. As três aeronaves foram adquiridas com recursos do Estado e do Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e entregues em 29/09/2011.
A aeronave AW119Ke Koala é um helicóptero monoturbina, com capacidade para oito pessoas, desenvolvido com foco na segurança, desempenho e preço competitivo. O grande espaço livre na cabine permite uma rápida configuração para uma variedade de atividades, como transporte de passageiros, resgate e transporte aeromédico, apoio policial, entre outras missões.
http://www.pilotopolicial.com.br/helicoptero-da-policia-civil-de-goias-sofre-acidente-e-nao-ha-sobreviventes/
Acidente aéreo
Os dois helicópteros da Segurança Pública, iguais ao do acidente, estavam parados há quase um mês e não podiam passar por manutenção, porque a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) encontrou pendências nos documentos da empresa que fazia o serviço.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), a manutenção foi liberada. Os peritos continuam investigando as causas que levaram à queda. Qualquer conclusão não deve sair em menos de seis meses.
http://diariodointerior.com.br/seguranca/item/9239-um-m%C3%AAs-depois,-parentes-ainda-buscam-respostas-para-a-queda-do-helic%C3%B3ptero-da-policia-civil
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recolheu peças e documentos do helicóptero que caiu próximo ao município de Piranhas para dar início ao processo de investigação das possíveis causas que provocaram a queda da aeronave. A principal suspeita é de que tenha havido falha mecânica, pois, segundo testemunhas, o helicóptero começou a perder peças enquanto ainda estava no ar. Segundo a Agência Nacional de Aviação (Anac), a empresa responsável pela manutenção dos helicópteros da Secretaria de Segurança Pública estava suspensa desde o dia 2 de maio.
Fonte: G1 Globo
http://www.sinpolgo.org.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=4496&Itemid=28
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recolheu peças e documentos do helicóptero que caiu próximo ao município de Piranhas para dar início ao processo de investigação das possíveis causas que provocaram a queda da aeronave. A principal suspeita é de que tenha havido falha mecânica, pois, segundo testemunhas, o helicóptero começou a perder peças enquanto ainda estava no ar. Segundo a Agência Nacional de Aviação (Anac), a empresa responsável pela manutenção dos helicópteros da Secretaria de Segurança Pública estava suspensa desde o dia 2 de maio.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/05/mp-go-diz-que-nao-abrira-inquerito-sobre-queda-de-helicoptero.html
Boa Senhor Governador e Sub-Secretário, ótima escolha, um avião o qual a manutenção é péssima, a empresa responsável pela mesma já foi suspensa, matou 08 pessoas e supostamente falta de manutenção, está instalada a menos de 3 anos em SP e só, não venha falar que existe entre Rio de Janeiro e São Paulo. Tenho idade suficiente para não ser enrolado, é uma ótima aeronave, espaçosa, bonita, mas, põe em risco não só a vida do Governador, mas, também ás de nós que ficamos abaixo da aeronave e se precisarmos de resgate, poderemos ir juntos.
Abre o olho Alagoanos!
Prezados,
Acredito que a questão de manutenção e garantia deva ser vista com cautela. Não adianta manter toda uma estrutura no Brasil se os serviços e o atendimento não atende às expectativas dos compradores.
Bom exemplo são os Bell 407 da PRF, que no ano de sua aquisição (1998), deixavam dúvidas quanto à possibilidade de manutenção no Brasil. O resultado foi que o representante no Brasil proporcionaram o melhor serviço disponível para as máquinas, alcançando um excelente nível de disponibilidade e serviços, inclusive quando comparado aos concorrentes em atuação em nível nacional.
Quando estamos tratando de grandes empresas, como Agusta, Bell, Eurocopter, MDH, Sikorsky e outras, temos que considerar a consolidação no mercado mundial, que reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados.
Não devemos permitir que a aviação de segurança pública fique “refém” de um só fornecedor.
Abraço!
Parabéns Reporter Alagoas, temos que acompanhar de perto estes atos, principalmente quando levam os erros á diante…
E vocês representantes do Estado de Alagoas, devem ouvir mais o povo e rever os atos. Se não MP neles cidadãos!
Já dizia Raul:
Eu sou a mosca que posou na sua sopa, eu sou a mosca que veio lhe atormentar…
kkkkkkkkkkk e o prêmio de amigo do cidadão vai para:
O Governo de ALAGOAS!!!!
Reporter Alagoas, estamos juntos.
Alguém dá uma olhada e me diz se isso é verdade, esta direcionado ou não está?
AgustaWestland – KOALA AW119
http://www.synerjet.com/agustaWestland.html