Mesmo afastado, Ricardo Teixeira recebe salário

Após mais de duas década no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira renunciou à presidência da entidade há pouco mais de três meses, com a alegação de que precisava cuidar da saúde.

No entanto, mesmo afastado da CBF, Teixeira continua na folha de pagamento da entidade, com um salário ainda maior do que recebia como presidente. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, continuam sendo feitos depósitos para Teixeira na agência do Itaú localizada no mesmo condomínio onde funciona a sede da CBF.

A reportagem aponta que no dia 30 de março o primeiro pagamento foi autorizado. O valor do depósito foi de R$ 105 mil. No mês seguinte, a CBF autorizou o pagamento de um valor ainda maior, R$120 mil. O salário de Ricardo Teixeira como presidente da entidade era de R$ 98 mil mensais.

Os pagamentos são realizados para Teixeira que atua como uma espécie de assessor especial da presidência da CBF. Marco Pólo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, também exerce a mesma função.

Ainda segundo a reportagem, o atual presidente da CBF, José Maria Marin, ainda não se pronunciou sobre a manutenção dos pagamentos feitos a seu antecessor.

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