Jair Bolsonaro apela para a mentira em busca de apoio das Forças Armadas para construir argumentos para um estado de sítio ou de exceção no Brasil.
Ele governa para as suas redes sociais mas, o pior mesmo: ele estimula seus poucos seguidores a serem violentos contra os que o criticam.
E estas minorias mostram disposição para executar as ordens do seu chefe.
A história brasileira registra em muitos dos seus exemplos.
Quando o Exército marchou sobre Canudos, falsamente o Governo Federal disse que o movimento organizado por Antônio Conselheiro buscava reimplantar a monarquia no Brasil;
Quando Vargas deu um golpe militar, o Exército ajudou na construção de uma mentira- uma invasão comunista no Brasil, inventada pelos generais- em busca de comoção e, portanto, o clima necessário para o presidente endurecer o regime no país.
Em 1964, os militares inventaram que o Brasil viraria de uma ditadura comunista. E eles “salvariam” o país. Como aqueles filmes norte americanos em que o presidente sempre é um salvador do mundo e as tropas usam seus poderes de “pacificação” contra alienígenas.
Ao acusar Leonardo DiCaprio de financia quem põe fogo na Amazônia, Bolsonaro não apenas mente: movimenta sua redes para que seu pequeno exército de civis ataque seus oponentes.
Ele ainda não conseguiu o apoio das forças armadas para um golpe no Brasil.
Mas, sonha com isso. Basta acompanhar seus seguidores nas redes sociais. Eles desejam matar com perdão judicial, amplificando a propaganda contra os “esquerdistas” como pessoas sem valor.
E vai convencendo seus dublês a destruírem os esquerdistas sem peso na consciência e sem ferir as leis cristãs, já que eles não valem nada.
É um projeto de horror e de dor. Os exemplos estão na intimidação. Mas, vão avançar mais.
Porque o projeto é não perder nunca.